FOTOS

Visualização!!

sábado, 27 de julho de 2013

SISTEMA MÓVEL DE PROTEÇÃO






Sistema Móvel de Proteção
OBJETIVO




  • Ambientar os bombeiros com o novo Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico;

  • Saber o que mudou em relação ao Código anterior no que tange ao Sistema Móvel de Proteção.





Parâmetros do Sistema Móvel:
Os extintores devem ser instalados onde houver menor possibilidade do fogo bloqueá-los.
Devem ser visíveis e sinalizados (sinalização vertical).
A sinalização dos extintores é realizada através de um quadrado (1,00m x 1,00m) com borda amarela com largura de 0,15m e Fundo vermelho (0,70m x 0,70m) – mudou do CPI 2001
Altura máxima de 1,60m (medido do piso ao gatilho) ou no chão sobre suporte (tripé).
Não instalar em escadas, vestíbulos e antecâmaras.
Devem ser aprovados pelo INMETRO, com selo de recarga válido.
Devem ser recarregados anualmente e teste hidrostático a cada 5 anos.
Etiqueta com nome do proprietário e endereço estabelecimento.
Em áreas externas devem ser protegidos contra intempéries.
Como é feito o dimensionamento de extintores?
No Código anterior tinhamos uma tabela nos mostrando as unidades extintoras dos seus respectivos extintores que a partir desta fazíamos o cálculo (área total / C*) com base no risco predominante para saber o mínimo de unidades extintoras que uma edificação deveria ter.
C* variável de acordo com o Risco RL = 500m², RM 250m² e
RE=150m².
O que mudou?
Basicamente podemos dizer que agora para proteger uma edificação por extintores de incêndio basta cumprir estes três passos: Selecionar os extintores mais adequados aos riscos, com sua respectiva capacidade de extinção; distribuí-los e instalá-los adequadamente.

Recordando
Classe A
Como classe “A” entende-se os incêndios em sólidos, que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduo, tais como a madeira, o papel, tecidos, borracha, etc.
Classe B
Como classe “B”, os incêndios em líquidos e gases, que queimam na superfície e não deixam resíduos, tais como o GLP (gás de cozinha), a gasolina, o álcool, o querosene, etc.
Classe C
Como classe “C”, os incêndios em que esteja presente a energia elétrica, normalmente em aparelhos elétricos “energizados”. Esse tipo de incêndio exige que o agente extintor não conduza a corrente elétrica.
Assim, se a edificação possuir em sua maioria elementos que produzam um incêndio classe “A”,  deverão ser selecionados extintores que extingam tais tipos de incêndio, como os de água ou espuma e assim será para as demais classes.
Já que exigimos que a edificação possua mais de um tipo de extintor para que todas as classes sejam abrangidas temos também a opção dos extintores de Pó Multiuso (classes A, B e C), também chamado Pó ABC. Nesses casos pode-se usar somente esse extintor, o qual substitui os demais extintores.






Agora a capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil e para cada tipo de extintor sobrerrodas, para que se constitua uma unidade extintora, deve ser de acordo com as tabelas a seguir:



EXTINTOR
CAPACIDADE EXTINTORA
Carga d’água
mínimo 2-A;
Carga de espuma mecânica
mínimo 2-A : 10-B;
Carga de Dióxido de Carbono (CO²)
mínimo 5-B:C;
Carga de pó BC
mínimo 20-B:C;
Carga de pó ABC
mínimo 2-A : 20-B:C;
Carga de halogenado
mínimo 5-B:C.




O que é Capacidade extintora?
Conforme o item 3.1 da NBR 12.693/2010, capacidade extintora é a medida do poder de extinção de fogo de um extintor de incêndio, obtida em ensaio prático normalizado.
A capacidade extintora é facilmente localizada nos rótulos dos extintores de incêndio, onde o numeral corresponde a um dos graus atribuidos a capacidade que o agente possui de extinguir o fogo. Já a letra imediatamente seguinte, corresponde a classe de incêndio a que o agente se destina, podendo ser A, B, C ou a combinação de duas ou mais classes de incêndio.
Exemplo:
Capacidade extintora 2A:10B:C
Refere-se a um extintor de incêndio capaz de combater incêndios de classes A, B e C e que possui uma capacidade extintora de grau 2 para incêndios de classe A e de grau 10 para incêndios de classe B.

Incêndios Classe A:
Os testes de capacidade extintora para classe A são realizados em engradados de madeira, sob condições laboratoriais, de acordo com a NBR 9.443.

Veja a seguir, a quantidade de madeira, que após estarem completamente envolto pelo fogo serão apagadas por um único extintor de incêndio com capacidade extintora capaz de extinguir completamente as chamas em um determinado intervalo de tempo. Como referência temos um homem de 1,75m de altura.
 

Método para classificação da capacidade extintora de    incêndios Classe A








Tabela 1 da NBR 9.443/2002 – Construção do engradado de madeira




Grau/Classe
Quantidade de
elementos de
madeira
Dimensões dos elementos de madeira (mm)
Arranjo dos elementos de madeira
no engradado
Seção +/- 1mm
Comprimento +/- 1 %
1-A
50
45x45
500
10 camadas de 5
2-A
78
45x45
600
13 camadas de 6
3-A
98
45x45
750
14 camadas de 7
4-A
120
45x45
850
15 camadas de 8
6-A
153
45x45
1000
17 camadas de 9
10-A
209
45x45
1220
19 camadas de 11
20-A
160
45x90
1500
10 camadas de 15 e
1 camada superior de 10
30-A
192
45x90
1850
10 camadas de 18 e
1 camada superior de 12
40-A
224
45x90
2200
10 camadas de 21 e
1 camada superior de 14




·         Os testes de capacidade
extintora para classe B são
realizados em recipientes    
contendo um líquido inflamável    
(n-heptano), como mostra a
imagem ao lado, sob condições
laboratoriais, de acordo com a
NBR 9.444.  









 ·         A norma que define os
procedimentos para o ensaio em
extintores destinados a incêndios
classe C, é a NBR 12.992.