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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ELIMINANDO RISCOS DE ACIDENTES DOMÉSTICOS



Os acidentes domésticos são uma das principais causas de mortes e ferimentos em crianças. Com medidas simples sua casa pode se tornar em um ambiente muito mais seguro:

ü  Nunca deixe o ferro desligado, o fio desenrolado e ao alcance das crianças. A alta temperatura, o peso e a eletricidade podem provocar queimaduras e outros acidentes;
ü  Facas, tesouras, chaves de fendas e outros objetos perfuro-cortantes devem ficar em locais fechados onde as crianças não tenham acesso;
ü  Nunca permita que crianças tenham contato com álcool ou outros produtos inflamáveis ou perigosos, produtos de limpeza como: sabão, detergente, água sanitária, soda cáustica e inseticidas devem ser colocados em difícil acesso e em recipientes originais;
ü  Nunca deixe as panelas com os cabos virados para fora do fogão, verifique sempre se os botões do fogão e mangueiras estão em ordem;
ü  Crianças nunca devem ser deixadas sozinhas perto das piscinas;
ü  Coloque grades e redes de proteção em janelas, muitos acidentes ocorrem por falta de proteção em janelas e escadas;
ü  Escadas devem conter corrimão e piso não devem ser escorregadios;
ü  Em Crianças pequenas engatinhando ou começando a andar procure colocar barreiras em acessos a escadas;
ü  Proteja quinas das mesas, das estantes e das cadeiras;
ü  Deixe toalhas e tudo o que for precisar na mão, nunca deixe criança sozinha na banheira;
ü  Banhos de chuveiro devem ser acompanhados de perto, e de preferência, sempre sobre um tapete emborrachado.

NÃO DEIXE QUE SUA CASA SE TRANSFORME EM UM AMBIENTE NOCIVO!!

O QUE FAZER QUANDO UM BEBÊ OU UMA CRIANÇA ENGASGA


O engasgo ocorre quando há um corpo estranho na traquéia (líquido ou sólido) que causa uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos; em crianças maiores por sólidos como alimentos (salsichas, balas, amendoins, pipocas) e pequenos objetos (partes de brinquedos, botões, etc).
Somente objetos sólidos podem ocasionar impedimento total da passagem do ar pelas vias aéreas superiores.
Os sinais de alerta são: dificuldade súbita para respirar, com tosse, ruído na inspiração, chiado, abafamento da voz, lábios roxos.
Se a criança ou o bebê estiverem engasgados, porém conseguirem tossir, NÃO MEXA NELES (não chacoalhe, não bata nas costas, não vire de ponta cabeça, não tente retirar com os dedos o que você não estiver vendo). Retire com a mão apenas objetos ou secreção visíveis. Mantenha a criança em posição confortável para ela. A tosse é, neste caso, a melhor chance de expelir o objeto que causou o engasgo; também significa que há respiração.
Se você interferir, pode causar um deslocamento do objeto e piorar a situação com uma obstrução completa e conseqüente, impedimento a respiração. Portanto, apenas incentive-a a tossir.

No caso de engasgo com objeto sólido pode ocorrer obstrução total à passagem do ar pelas vias aéreas superiores. Se houver uma obstrução completa, haverá impedimento à entrada e saída de ar, o que impossibilita a criança ou o bebê de emitirem qualquer som vocal. A criança fica com os lábios e pele arroxeados. Neste caso extremo, enquanto ainda estiverem conscientes:
  • na criança maior que 1 ano: posicionar-se atrás da criança, avisando-a da ajuda e iniciar compressões sub-diafragmáticas (manobra de Heimlich), que consistem em apoiar a mão de quem irá realizar a manobra, fechada em punho, encoberta pela outra, entre o umbigo e a extremidade inferior do osso do peito da criança e realizar compressões em trancos para dentro e para cima, até que a criança consiga expelir o objeto ou desmaie.

  • Em bebês: apoiar o bebê no braço do socorrista, com a cabeça mais abaixo que o corpo, tendo o cuidado de manter a boca do bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o “calcanhar” da mão do socorrista nas costas do bebê, na região entre as escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, e iniciar 5 compressões no osso do peito da criança, logo abaixo da linha imaginária traçada entre os mamilos. Repita esse ciclo até o bebê expelir o objeto ou desmaiar.


   

Ocorrendo inconsciência (desmaio) tanto na criança, quanto no bebê, grite por ajuda.
  • na criança desmaiada: posicione-a em uma superfície rígida, com a barriga para cima. Abra-lhe a boca: se você estiver vendo o objeto, tente retirá-lo com os dedos em forma de pinça. Se não o vir, não ponha os dedos às cegas, pois poderá empurrar o objeto. Nas duas situações descritas, se a criança não estiver respirando, inclinar um pouco a cabeça da criança para trás, posicionar a boca do socorrista de tal forma que forme um selo de vedação em torno da boca da criança. Aperte-lhe o nariz com os dedos da mão mais próxima à cabeça e realize 2 respirações de resgate (o suficiente para que se eleve o peito da criança). Caso você não consiga fazer a criança respirar, inicie as compressões no tórax. Posicione-se ao lado da criança deitada; coloque uma mão sobre o osso do peito, no ponto em que cruza com a linha imaginária entre os mamilos (é permitido colocar outra mão sobre a primeira). Inicie 30 compressões rítmicas, sem permitir que sua mão desencoste do peito da criança. Abra-lhe a boca e veja se o objeto tornou-se visível. Se sim, retire-o com os dedos em pinça. Se não vir o objeto, ou se a criança não estiver respirando, faça mais 2 respirações e continue os ciclos por 2 minutos. Após, se ninguém ainda tiver feito, ligue para 192 e peça ajuda. Retorne e continue os ciclos até a chegada da equipe de resgate.



  • No bebê desmaiado: apoiá-lo em uma superfície rígida, com a barriga para cima. Incline-lhe muito pouco a cabeça para trás e, abrindo-lhe a boca, verifique se o objeto é visível. Se for, retire-o com os dedos em pinça. Se não, realize as 2 respirações de resgate, tendo o cuidado de englobar com sua boca, a boca e o nariz do bebê. Se não conseguir fazê-lo respirar, inicie as compressões no tórax. Ponha o indicador e o dedo médio de sua mão sobre o osso do peito do bebê, no ponto em que cruza com a linha imaginária entre os mamilos e inicie um ciclo de 30 compressões e 2 respirações. Após 2 minutos, se insucesso, ligue para 192 e peça ajuda. Após, retorne e continue os ciclos até a chegada do resgate.




Sabendo o que fazer e o que não fazer, há grande chance de um leigo conseguir salvar a vida de uma criança ou bebê engasgados. Quanto mais rápido for prestado o socorro, mais chances terá a criança ou o bebê. Portanto, é importante disseminar esse conhecimento entre as pessoas.
As técnicas em si requerem treinamento. Há cursos específicos, como o Curso de Suporte Básico de Vida para Leigos hiperlink que a Sociedade de Pediatria de São Paulo realiza em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês.

 http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/images/desengasgo_bebe1.jpg

Lembre-se, porém, que a prevenção ainda é o melhor remédio.
Relatora: Dra. Tânia Zamataro Membro do Departamento de Emergências da SPSP – gestão 2007-2009; Pediatra da UTI do Instituto de Oncologia Pediátrica-GRAACC da UNIFESP e pediatra do Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP.
Fotos: Dra. Adriana Vada Souza FerreiraPresidente do Departamento de Emergências da SPSP – gestão 2007-2009
Texto divulgado em 29/10/2007.
Texto atualizado com fotos em 5/05/2008.

BIOSSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

São enfermidades causadas por microorganismos (bactérias, vírus ou parasitas) que são transmitidas à outra pessoa através da água, alimentos, ar, sangue, fezes, fluidos corporais (saliva, muco ou vômito) ou ainda, pela picada de insetos transmissores de doenças.

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS MAIS COMUNS

1.    Hepatite B;
2.    Hepatite C;
3.    (SIDA), infecção por HIV;
4.    Tuberculose;
5.    Cólera;
6.      Dengue;
7.      Malária;
8.      Meningite;
9.      Febre tifóide;
10.  Sarampo.

PRINCIPAIS MEIOS DE CONTÁGIO DAS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS NA ATIVIDADE DE RESGATE
1.        Contaminação das mãos do socorrista no contato direto com rádio de comunicação, maçanetas, alça de sacola de PS, puxadores de portas, macas e pêra de esfigmomanômetro, contaminados;
2.        Exposição direta dos olhos, boca e mãos do socorrista às secreções eliminadas pela vítima;
3.        Inalação de vírus e bactérias no ambiente onde a vítima se encontra;
4.        Acidente com agulhas contaminadas no interior de viatura (USA – UR);
5.        Inobservância de normas de biossegurança durante o próprio processo de descontaminação dos materiais.
SINAIS E SINTOMAS
Dependem do tipo de enfermidade. Algumas vítimas de doenças infecto-contagiosas não apresentam sinais ou sintomas evidentes ou observáveis. De qualquer forma, procure atendimento médico se um ou mais sinais e sintomas abaixo relacionados, forem observados após atendimento de ocorrência de resgate:
1.      Febre;
2.      Sudorese;
3.      Vômitos, náuseas, diarréia;
4.      Alteração de coloração na pele;
5.      Cefaléia (dor de cabeça);
6.      Tosse e dificuldade respiratória;
7.      Mal estar geral.

PROGRAMA DE VACINAÇÃO INDICADO PARA OS INTEGRANTES DAS GUARNIÇÕES DE RESGATE DO CB

  1. Hepatite B – 3 doses com intervalos (0 – 30 dias e 180 dias); fazer teste de antígenos a cada 5 anos;
  2. SRC – (sarampo, rubéola e caxumba) – dose única;
  3. Febre amarela – dose única – validade 10 anos;
  4. Dupla tetânica – 3 doses;
  5. Febretifóide – dose única.
Informe-se procure diretamente o Posto de Saúde de seu município.

BIOSSEGURANÇA

Conjunto de medidas tomadas para evitar contaminação e transmissão de infecções

ARTIGOS

Compreendem instrumentos de natureza diversa (tesouras, cânulas orofaríngeas, pranchas curtas, etc.). São classificados quanto ao potencial de transmissão de infecção para o paciente, em: críticos, semicríticos e não críticos.
ARTIGOS CRÍTICOS
São instrumentos ou objetos utilizados em intervenções invasivas, que irão penetrar nos tecidos epiteliais, sistema vascular e em outros órgãos isentos de flora microbiana própria. Estes materiais devem ser esterilizados.
ARTIGOS SEMICRÍTICOS
São todos os artigos ou objetos que entram em contato com mucosa integra. Estes materiais devem ser desinfetados.
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
São todos os artigos ou objetos que entram em contato com a pele integra e os que não entram em contato com o paciente. Estes artigos devem ser limpos. Entretanto, se houver suspeita ou confirmação por agentes infecciosos transmissíveis, deve ser submetida á desinfecção.
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS
DESCONTAMINAÇÃO PRÉVIA
Procedimento usado em artigos contaminados por matéria orgânica (sangue, pus, secreções corpóreas) para a destruição de microorganismos patogênicos de formas vegetativas (não esporuladas), antes de iniciar o processo de limpeza. Tem o objetivo de proteger as pessoas que irão proceder à limpeza desses artigos.
Processo químico:imersão do artigo em solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5 % por 10 minutos.
LIMPEZA
Consiste na lavagem, enxágüe e secagem do material.
Tendo por objetivo remover totalmente a matéria orgânica dos artigos, com utilização de soluções como detergentes enzimáticos, detergentes químicos ou desincrostantes.
É o processo final no caso de itens não críticos.
Para este procedimento são utilizadas água, detergente enzimático, detergente químicos ou desincrostante.
Manual: utilizando escovas, estiletes, arames, etc.
Mecânica: com auxílio de equipamentos tais como lavador ultra-som de baixa freqüência, lavadora de luvas e outros.
DESINFECÇÃO
É o processo de destruição de microorganismos patogênicos ou não, na forma vegetativa (não esporulada), de artigos considerados semicríticos, com o objetivo de evitar que a próxima pessoa ao utilizar o material seja contaminada, oferecendo segurança ao usuário.
O artigo deve estar totalmente seco.
Para este procedimento são utilizadas soluções de hipoclorito de sódio a 0,5%, glutaraldeido a 2 % ou álcool etílico a 70%.
Processo químico:Deixar o material imerso em um balde escuro e com tampa com hipoclorito a 0,5% por 30 minutos (para cada um litro de água coloque um litro de hipoclorito de sódio  1%);
ESTERILIZAÇÃO
É o procedimento utilizado para a destruição de todas as formas de vida microbiana, isto é, bactérias, fungos, vírus e esporos, e artigos classificados como crítico, com o objetivo de evitar que os usuários sejam contaminados quando submetidos a tratamentos que exijam o uso desses artigos.
Processo físico: vapor saturado sob pressão com utilização de autoclave.
Processo químico: imersão total do artigo em produto químico do grupo dos aldeídos (glutaraldeido ou formaldeido) por 10 horas.
Processo físico-químico:óxido de etileno.
PRECAUÇÕES PADRÃO DE BIOSSEGURANÇA
SEGURANÇA DO SOCORRISTA
Procedimentos operacionais
1.1.   Lavar as mãos antes e após qualquer contato com a vítima;
1.2.   Utilizar sempre equipamento de proteção individual:
1.2.1. Óculos de proteção;
1.2.2. Luvas de procedimento;
1.2.3. Máscara descartável;
1.2.4. Evitar contato direto com fluidos corpóreos e secreções (sangue urina, fezes, vômito, esperma, secreções vaginais, saliva).

Produtos
Indicado
Contra-indicado


Álcool etílico a 70%

-          Vidros;
-          Superfícies externas de equipamentos metálicos;
-          Macas e colchões.
-          Acrílico;
-          Borrachas;
-          Tubos plásticos;
-          Pintura da prancha longa.




Glutaraldeído



-          Frasco de aspiração;
-          Ressuscitador manual;
-          Cânula orofaríngea;
-          Luva de borracha;
-          Tesoura.



- Não é indicado para desinfecção de superfícies






Hipoclorito
-          Colar cervical;
-          Sistema de aspiração;
-          Sistema de oxigenação;
-          Máscara de bolso (PocketMask);
-          Cânulaorofaríngea;
-          Tala inflável;
-          Prancha longa;
-          Prancha curta;
-          Colete imobilizador dorsal;
-          Tala aramada moldável.






-          Em mármore e metais, devido à ação corrosiva.


ARTIGOS QUE PODEM SER SUBMETIDOS A DETERMINADOS PRODUTOS


UTILIZAR SEMPRE QUE NECESSÁRIO AVENTAL DESCARTÁVEL
SEGURANÇA DA VÍTIMA
Procedimentos operacionais
1.3.  Lavar as mãos antes e após qualquer contato com a vítima;
1.4.  Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima;
1.5.  Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima;
1.6.  Utilizar preferencialmente material estéril para curativo (compressas ou plásticos estéreis) em casos de feridas abertas.
ATENÇÃO
  • É de responsabilidade de todos os socorristas limitar a possibilidade de infecção cruzada entre as vítimas.
  • No local da ocorrência recolher todo o material utilizado para o atendimento à vítima.
·         Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doença infecto-contagiosa.
  • Trocar o uniforme, quando houver exposição direta com secreções da vítima.
NÃO EXISTE RAZÃO QUE JUSTIFIQUE O ESQUECIMENTO DAS PRECAUÇÕES PADRÃO DE BIOSSEGURANÇA.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA VIATURA

Procedimentos Operacionais

1.      Manter na viatura os materiais necessários à limpeza e desinfecção conforme relação padrão.
2.      Utilizar EPI sempre, especialmente, calçar luvas de borracha antes de iniciar o procedimento.
3.      Remover todos os materiais permanentes, inclusive maca ecilindro portátil de oxigênio, utilizados de dentro da viatura para limpeza no hospital ou, caso não seja possível, em área apropriada do quartel.
4.      Desprezar gazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos em saco plástico branco, descartando-o no lixo do hospital.
5.      Desprezar as secreções do frasco de aspiração no expurgo do hospital
6.      Procurar com cuidado material pérfuro-cortantes (agulhas, bisturis) eventualmente utilizado pela equipe do suporte avançado e desprezar em recipiente apropriado (caixa de material pérfuro-cortante).
7.      Aplicar por 10 minutos organoclorado em pó ou hipoclorito de sódio a 1% sobre sangue e outros fluidos corpóreos (vômito, urina) e após retirar com papel toalha.
8.      Limpar todas as superfícies com água e sabão, removendo com água limpa.
9.      Realizar desinfecção com hipoclorito de sódio a 0,5% ou álcool a 70% para descontaminação final.

ATENÇÃO

·           Manter a ventilação do compartimento o maior tempo possível.
·           Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos 1 vez ao dia, preferencialmente após cada utilização ou atendimento.
·           Não passar álcool nas superfícies de acrílico.
·           Não utilizar hipoclorito em superfícies metálicas
·           Semanalmente deve-se realizar uma limpeza e descontaminação mais ampla (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão, enfim de todas as superfícies.
·           Não descartar material contaminado em lixo comum.
·           Em caso de vítimas com doenças infecto-contagiosas (ex. tuberculose e meningite), deve-se realizar imediatamente após o atendimento, a limpeza terminal.
DESCONTAMINAÇÃO DE MATERIAIS
Procedimentos operacionais
1.      Descontaminar prancha longa, prancha curta, colete imobilizador, maca, colchonete da maca, cobertor térmico, tala aramada moldável, tala e prancha a vácuo:
1.1.Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e secreções, deixar por dez minutos;
1.2.Lavar o material com água e sabão;
1.3.Deixar o material secar;
1.4.Recolocar todo o material na viatura.
2.      Descontaminar colar cervical, sistema de aspiração, ambu, máscara, chicote de oxigênio, tecido do manguito do esfigmomanômetro, tala inflável:
2.1.Deixar o material imerso em um balde escuro e com tampa com hipoclorito a 0,5% por 30 minutos (para cada um litro de água coloque um litro de hipoclorito de sódio  1%);
2.2.Após esse tempo, lavar o material com sabão e água corrente;
2.3.Deixar o material secar;
2.4.Recolocar material na viatura.

ATENÇÃO

·         Manter fechado o balde com diluição de hipoclorito.
  • Trocar a solução de hipoclorito a 0,5% a cada 24 horas.

CONDUTA PÓS-EXPOSIÇÃO A DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

CUIDADOS LOCAIS IMEDIATOS
Procedimentos operacionais
1.1.   Lavar prontamente a lesão com água corrente e sabão;
1.2.   Aplicar solução anti-séptica (álcool 70%, PVPI ou biguanida).
NOTIFICAÇÃO
Procedimentos operacionais
1.3.   Notificar imediatamente ao Comandante de Posto de Bombeiros e à Seção de Resgate do Departamento de Operações;
1.4.   Obter informações complementares sobre a fonte de contaminação;
1.5.   O Comandante de Posto de Bombeiros deverá investigar o ocorrido e providenciar o Procedimento Técnico de Análise de Conduta Operacional (PROTACO).
APRESENTAÇÃO À UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DO CORPO DE BOMBEIROS (UIS/CB)
Procedimentos operacionais
1.6.   Apresentar o bombeiro a UIS/CB imediatamente ou, na impossibilidade, ao hospital de maior referência da região;
1.7.   Proceder à orientação, coleta de material e profilaxia, se necessária.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
17-01   Cuidados ao abordar a vítima
17-02      Limpeza e desinfecção da viatura
17-03      Descontaminação do material
17-04      Conduta pós-exposição