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domingo, 4 de agosto de 2013

APRESENTAÇÃO DE TREINAMENTO NA CIRP-RESGATE


COMO RETIRAR UM ANEL DE UM DEDO INCHADO : TÉCNICA DA LINHA

Diariamente, centenas de pessoas dão entrada nos plantões de hospitais Brasil afora com algum tipo de anel, aliança ou outros adornos presos em seus dedos (já me deparei com bacia de bicicleta, porcas e todo tipo de objeto que se possa imaginar, basta possuir um orifício). O quadro normalmente se repete, o que varia é a gravidade de cada situação: o dedo esta com algum grau de edema (inchaço) que impede a retirada do anel ou outro objeto de uma forma natural (digamos que somente puxando ou rosqueando). Em alguns casos mais graves, ha a exposição dos tecidos subcutâneo, muscular (a conhecida “carne viva”) e até ósseo.
 Não use alianças ou anéis durante o serviço
O fato é que esse tipo de ocorrência é de certa forma comum e quem acaba fazendo este serviço somos nos, bombeiros, pois nem todos hospitais possuem estrutura, capacitação ou paciência, digamos assim, para este tipo de procedimento que, de certa forma, é simples. As técnicas para a retirada de anéis são diversificadas. A menos agressiva é a conhecida técnica da linha ou cordão encerado, que pode evitar inclusive o corte ou destruição de uma peça de joalharia valiosa ou de grande estimação, obedecendo ao seguinte método:
Tecnica de retirada de aneis em dedo inchado
1 - Usando uma agulha, um clip ou outra coisa qualquer que se julgue apropriado, passar um pedaço de fio dental (ou uma linha forte) por baixo do anel, e puxá-lo para a zona mais distal possível (Fig.A).
2 - Enrolar o pedaço distal do fio à volta do dedo, fazendo uma espiral com alguma pressão e aperto, até passar a zona inchada (Fig.B).
3 - Fixando a extremidade que se enrolou (a que está virada para a ponta do dedo), ir puxando lentamente a outra, desenrolando o fio, que vai empurrando o anel (Fig.C).
Na maioria dos casos o anel sai com muito pequeno, ou nenhum, desconforto e sem ter que se estragar a joia. O uso de um lubrificante pode ser necessário, mas nem sempre.

Ha ainda a alternativa de se utilizar um tesourão corta-a-frio, devendo ser feito com bastante cautela, para evitar ferimentos na vitima, como se percebe na imagem:
Se ainda não funcionar, geralmente em casos graves com alto grau de inchaço e queixa de dor insuportável pela vitima, impedindo qualquer movimento com a linha, uma outra opção pode ser utilizando um equipamento conhecido como micro-retifica . Deve-se ter cautela no uso do equipamento e no aquecimento que ele causa ao atritar com o anel, devendo ser molhado o dedo da vitima para se evitar queimaduras. Para amenizar a dor e facilitar a aplicação desta e das outras técnicas, pode ser solicitada a aplicação de anestesia local pela equipe medica.
Retirando anel com retifica

TRABALHO EM ALTURA – BASTA EVITAR A QUEDA?

No dia 27 de março de 2012 entrou em vigor a NR 35 (Norma Regulamentadora) a qual passou a regulamentar todo e qualquer tipo de trabalho em altura, independente de setores.
Apesar de entrar em vigor no mês de março, a nova norma concedeu um prazo de seis meses aos empregadores, para que os mesmos se adequassem às suas exigências,
Dessa forma, os empregadores passaram a ser cobrados para o atendimento das exigências da NR 35 a partir do dia 27 de setembro do mesmo ano, com exceção do item 35.3, o qual se refere à capacitação e treinamento dos empregados que realizam trabalhos em altura.
A este item o prazo concedido aos empregadores para que se adequassem foi ainda maior os quais tiveram um ano para atender às exigências do item 35.3, o qual determina que todos os trabalhadores que realizam atividades em altura passem por treinamento teórico e prático com duração mínima de oito horas.
O prazo de um ano concedido ao atendimento do mencionado item expirou no dia 27 de março de 2013, exatamente um ano após a NR 35 entrar em vigor. 
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
5.3. Capacitação e Treinamento
(Entra em vigor em 27/03/2013 - Vide prazo no Art. 3ª da Portaria n.º 313/2012)
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas.
35.4.1.1Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal.
O não cumprimento das Normas Regulamentadoras poderá acarretar em multas altas ou punições ainda maiores em caso de acidentes que gere dano físico a outrem.

Mas será que basta nos preocupar em capacitar o trabalhador a fim de que o mesmo conheça os riscos inerentes à sua função e dessa evitemos a queda do mesmo?
Segue abaixo texto, escrito pelo Professor Mário Sobral do Jornal Segurito.



Cinto de segurança com absorvedor de energia e duplo talabarte, funcionário treinado, ancoragem dimensionada, análise de risco e permissão de trabalho emitida. Tudo certo, mas o colaborador escorrega, algo dá errado e…. Não se preocupe, o colaborador ficou pendurado.
E este pode ser o grande problema, pois apesar de todos os procedimentos para evitar a morte com a queda, a segurança do trabalho não conclui seu serviço se não tiver elaborado um plano de emergência com as atividades necessárias para o salvamento do trabalhador.
Mas professor, ele está vivo. É só esperar a ajuda da empresa ou se for necessário, do bombeiro.
Meu caro, o problema é que se o trabalhador ficar pendurado por muito tempo, situação denominada de suspensão inerte, há consequências para a saúde do trabalhador em função da dificuldade da circulação do sangue, podendo levar até a óbito.
Agindo preventivamente
Ou seja, é necessário primeiro evitar a queda do trabalhador, mas depois que houve a queda a empresa precisa estar preparada para a situação.
Embora as normas regulamentadoras não especifiquem um tempo, um boletim do Ministério do Trabalho americano, de março de 2004, informa que: “pesquisas indicam que a suspensão sob amarras pode resultar em perda da consciência, seguida de morte, em menos de 30 minutos”.
Em 1987, foi desenvolvido um estudo na Base Aérea Wright-Paterson para determinar o efeito da falta de movimento em um corpo suspenso.
O teste de aptidão militar finalizava o teste entre 3,5 a 60 minutos com uma média de tempo entre 17 a 28 minutos.
Isto ocorre porque os membros inferiores comportam algo em torno de 20% do volume de sangue e com a pressão nas pernas, este sangue fica represado.
Uma forma de aumentar o tempo de suspensão do trabalhador diminuindo as consequências é o uso de uma fita de suspensão pós-queda que permite alívio da pressão sanguínea.

BOTIJÃO DE GÁS: SAIBA COMO UTILIZAR

 

Compra Segura

  • É importante que você tenha a certeza de que está comprando gás de uma companhia comprometida com qualidade e segurança.
  • Confira se a marca estampada em relevo no botijão é a mesma do lacre e da etiqueta do mesmo.
  • No momento da compra, esteja atento: todo botijão deve trazer lacre exclusivo e inviolável com a marca sobre a válvula.
Para a sua segurança:
  • Recuse botijões sem lacre, com o lacre sem marca ou com o lacre violado (lacre quebrado ou solto);
  • Verifique se o botijão possui etiqueta com instruções para manuseio do produto;
  • Verifique se o botijão possui a marca estampada em relevo;
  • Compre somente de revendedores autorizados e identificados;
  • Não compre GLP em pontos de venda informais ou clandestinos.

Instalações sem risco

  • Após instalar, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão válvula de saída de gás/regulador de pressão de gás.
  • Caso surjam bolhas, repita a operação de instalação. Se o vazamento continuar, desconecte o regulador de pressão de gás e verifique se existe vazamento na válvula.
  • Caso o vazamento continue, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás.
  • Jamais passe a mangueira por trás do fogão. Se for necessário alterar a posição de entrada de gás, chame profissionais credenciados pelo fabricante do fogão.

Quando o gás acabar

  • Quando a alimentação dos queimadores do fogão estiver insuficiente, provavelmente o gás acabou.
  • Não tente forçar a saída de gás.
  • Nunca vire ou deite o botijão (se ainda existir algum resíduo de gás, ele poderá escoar na fase líquida, o que anula a função do regulador de pressão, podendo provocar graves acidentes, assim como, entupir com impurezas o regulador, a mangueira e os queimadores).
  • Nunca aqueça o botijão.

Troca do botijão

  • Antes de trocar o botijão, certifique-se de que todos os botões dos queimadores do fogão estão desligados.
  • Nunca efetue a troca do botijão na presença de chamas, brasas, faíscas ou qualquer outra fonte de calor.
  • Nunca role o botijão. Transporte-o sempre na posição vertical.
  • Retire o lacre de segurança do botijão levantando a própria aba do anel externo e gire-a no sentido anti-horário até o disco central sair completamente.
  • Retire o regulador de pressão do gás do botijão vazio e, em seguida, encaixe e rosqueie-o sobre a válvula do botijão cheio.
  • Use apenas as mãos. NÃO utilize ferramentas como martelo ou alicate.
  • Antes de trocar o botijão, examine sempre as condições da mangueira e do regulador de pressão de gás, verificando sempre o prazo de validade e as condições de conservação.

Vazamento – como proceder?

  • Por ser um produto inodoro (sem cheiro), é adicionado ao GLP um composto à base de enxofre (etil-mercaptana) para caracterizar seu cheiro. Dessa forma, é possível detectar eventuais vazamentos.
  • Para verificar se há vazamentos de gás, passe uma esponja com água e sabão sobre a conexão válvula/regulador de pressão de gás. Se houver vazamento, aparecerão bolhas. Não tente eliminar vazamentos de maneira improvisada.
  • Nunca utilize fósforo, isqueiro ou vela para verificação de vazamento de gás.

Vazamento de gás sem fogo

  • Mude para fechado a alavanca do regulador de pressão de gás;
  • Afaste as pessoas do local;
  • Desconecte o regulador de pressão de gás da válvula de saída de gás e, caso continue o vazamento, retire o botijão para um local aberto, ventilado e longe de fonte de ignição.
  • Não acione interruptores de eletricidade e não ligue nem desligue nenhum equipamento eletrônico ou outros que possam produzir faísca;
  • Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da residência;
  • Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros;
  • Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas;
  • Alerte as pessoas sobre o vazamento;
  • Entre em contato com a assistência técnica do seu fornecedor de gás e, em casos mais graves, com o Corpo de Bombeiros Militar (193).

Vazamento de gás com fogo

  • Afaste as pessoas do local;
  • Se possível, feche o registro de gás do regulador de pressão de gás;
  • Chame o Corpo de Bombeiros (193);
  • Desligue a chave geral da eletricidade;
  • Retire do local todos os materiais combustíveis;
  • Não deite o botijão, pois isso pode agravar o incêndio.

Como acender o fogão e o forno

  • Abra o registro de gás do regulador de pressão de gás;
  • Abra a porta do forno, se for usá-lo;
  • Acenda o fósforo. Aproxime o fósforo aceso do queimador que será usado ou utilize o sistema elétrico de acendimento;
  • Gire o botão do queimador ou do forno.

Onde armazenar o botijão?

  • Coloque o botijão sempre em locais ventilados, para facilitar a dispersão do gás em caso de vazamento e:
  • Nunca armazene o botijão em compartimentos fechados (armários, gabinetes, vãos de escada, porões, etc.);
  • Nunca coloque o botijão próximo a tomadas, interruptores e instalações elétricas (mantenha distância mínima de 1,50m);
  • Nunca instale o botijão próximo a ralos ou grelhas de escoamento de água (mantenha distância mínima de 1,50m). Por ser mais pesado que o ar, o gás pode se depositar nesses locais. Assim, qualquer chama ou faísca poderá provocar um acidente;
  • De preferência, o botijão deve ficar do lado de fora da cozinha em local arejado, coberto e protegido das intempéries.
  •  

Dicas para seu dia-a-dia

  • Não deixe que as crianças tenham acesso ao fogão, nem ao botijão e à instalação;
  • Não acenda o forno ou os queimadores do fogão com isqueiro;
  • Não coloque panos de prato ou outros objetos que possam pegar fogo próximos ao botijão, na tampa do fogão ou perto dos queimadores;
  • Feche o registro de gás sempre que não estiver usando o fogão;
  • Nunca instale um botijão com a mangueira passando por trás do fogão;
  • Evite instalar o fogão próximo a correntes de vento;
  • Mantenha sempre o cabo das panelas voltado para dentro;
  • Nunca utilize fogareiro ou lampião diretamente sobre botijões de 13kg;
  • Nunca encha em demasia as panelas. Pode ocorrer derramamento e a chama se apagar;
  • Ao sair de casa, nunca deixe panela no fogo ou forno aceso;
  • A certeza da procedência do botijão é sua maior garantia de segurança e qualidade;
  • Verifique sempre a presença das marcas estampadas no botijão;
  • As instalações de gás sofrem desgaste com o tempo. Para sua maior segurança, faça revisões periódicas;
  • Procure somente pessoas habilitadas para realizar qualquer conserto ou modificação nas instalações destinadas ao gás de cozinha;
  • Nunca utilize fósforo, isqueiro ou equipamento que produza faísca para verificação de vazamento de gás.

SAIBA COMO PREVENIR O CANCER DA PRÓSTATA

                 Hiperplasia prostática benigna. O que é próstata ?


A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho genital masculino, do tamanho aproximado de uma castanha, pesando cerca de 20 gramas; situada na base da bexiga ("próstata" em grego, quer dizer "que está adiante"), circunda completamente o canal (uretra) que leva a urina da bexiga para fora do corpo.



As secreções da próstata contribuem para a constituição do esperma.

Entendendo a Hiperplasia Prostática Benigna

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) corresponde a um crescimento benigno desde órgão, sendo cada vez mais frequente na população masculina à medida que a idade avança. Ela afeta no mínimo 65% dos homens com mais de 50 anos. Devido à sua localização anatômica, seu aumento progressivo pode manifestar-se clinicamente como um conjunto de sintomas que resultam da obstrução de eliminação do fluxo urinário. Incluem-se aí sintomas obstrutivos: intermitência urinária, jato urinário fraco, micção prolongada, gotejamento terminal de esforço, disúria (micção difícil e dolorosa) e sintomas urinários irritativos: aumento da frequência de micção diurna/noturna e urgência.

A presença desses sintomas indica que o crescimento da próstata já está começando a estrangular a uretra dificultando o escoamento da urina. Essa situação necessita acompanhamento médico, pois podem surgir complicações, uma vez que existe uma progressão lenta, gradual e irregular desta patologia.

Verifique quais são os sintomas da HPB

Os sintomas, naturalmente, estão relacionados com a função urinária.


  • Necessidade de urinar frequentemente, especialmente à noite.
  • Urgência: necessidade repentina de urinar, de vez em quando incontrolável
  • A urina não surge logo. Flui lentamente, com dificuldade e por vezes, intermitente.
  • Micção dolorosa e sensação de ardência.
  • O fluxo urinário pode terminar com um longo gotejamento.
  • Às vezes, após haver urinado, tem-se a sensação de não haver ainda esvaziado completamente a bexiga.

Quando não tratado adequadamente, algumas complicações podem surgir:


  • Mesmo com necessidade, não se consegue urinar.
  • Sente-se o peso da bexiga no abdome.
  • Dor e ardência ficam mais intensos.
  • De repente, a bexiga esvazia-se sozinha com uma micção abundante, talves pela compressão do abdome pela dor.

Uma próstata muito comprimida pode impedir quase completamente o esvaziamento da bexiga que, neste caso, distende-se até os limites de sua capacidade, provocando dor. O represamento da urina na bexiga pode favorecer, também, o surgimento de infecção urinária e a formação de cálculos. Consequências sérias podem ocorrer ao aparelho urinário, tanto na parede da bexiga como nos rins. Mas tranquilize-se: a maior parte dessas complicações pode ser evitada com um diagnóstico precoce e o tratamento apropriado.

Como é feito o diagnóstico?

Como a próstata está apoiada à frente do último segmento do intestino, suas dimensões podem ser verificadas inserindo-se um dedo no reto. Portanto, pulpação da próstata oferece informações fundamentais, é indolor e muito rápido.

Os exames de sangue e urina são úteis para verificar se existe infecção ou comprometimento do funcionamento renal.

A dosagem do PSA – (Antígeno Específico da Próstata) pesquisa no sangue as proteínas que são especificamente liberadas pela próstata.

A Ecografia e Tomografia axial computadorizada são exames que permitem definir melhor a estrutura da próstata. Já a Urofluxometria avalia a quantidade, o andamento e a duração do fluxo urinário.

A fim de detectar precocemente o câncer de próstata, a American Center Society recomenda atualmente que todos os homens de 50 anos de idade ou mais façam o teste de PSA e toque retal. Esta recomendação é especialmente importante para os homens entre 40 e 49 anos que sejam negros ou tenham história familiar de câncer de próstata (no pai, irmão ou tio).

Como é o tratamento?

A terapia é medicamentosa na maioria das vezes em que se faz um diagnóstico precoce, porém a intervenção cirúrgica poderá ser necessária nos casos severos.

Algumas terapias reduzem o volume da próstata, enquanto outras obtém alívio dos sintomas pela redução do tônus de sua musculatura.

É fundamental que você saiba que o controle da HPB depende do seu comprometimento em fazer o acompanhamento médico. A HPB desenvolve-se de forma diferente em cada homem. Assim, o médico é o profissional capacitado para orientar cada caso individualmente.

Departamento Médico Científico Asta Médica

PRIMEIRO SOCORROS EM AFOGAMENTO

INTRODUÇÃO
É uma das ocorrências com maior número de chamadas em épocas de férias escolares e festas de final de ano. Portanto algumas informações são extremamente importantes quando se vai atender uma vítima de afogamento.
As crianças são as mais vulneráveis neste caso, portanto, a primeira conduta a ser adotada é manter vigilância redobrada para evitar que este tipo possa ocorrer com o seu filho.
Adotar plaquetas de sinalização com fone, nome completo, tipo sanguíneo também podem ajudar em outras situações:
Crianças perdidas;
Desmaios;
Acidentes automobilísticos;
Acidentes envolvendo quedas de altura;
Acidente com perfuro cortante (facas, latas de alimentos em conserva, cacos de vidro, entre outros).
 Mais muita atenção, pois nos casos de afogamento as “manobras cardiorrespiratórias” também conhecidas como “técnicas de ressuscitação”. Elas variam conforme a idade da vitima.
Para bebês de um 1 mês de vida, aplicas-se um tipo de técnica, e para crianças, jovens e adultos aplica-se outro tipo de técnica. 


1) BEBÊS E CRIANÇAS
Bebes e crianças até a idade de 05 anos (em média) costumam se afogar em situações do cotidiano:
Tomar banho;
Mergulhando a cabeça em baldes, piscinas de plástico;
Até mesmo em vasos sanitários.
2) JOVENS E ADULTOS
Pessoas que exageram no consumo de bebidas alcoólicas em locais como as praias, piscinas, rios, igarapés, represas e curvões abandonados.
Em algumas praias litorâneas existe a sinalização de “risco de afogamento” ou “mar em ressaca”. Quando observar este tipo de sinalização evite adentrar na água.
Em outros casos que ocorrem com menor frequência, mais pode acontecer, que são nos casos de “convulsão”. Pessoas que são portadoras de “epilepsia” podem ter uma crise quando estão nadando.  
3) O QUE SE FAZER
Tirar a pessoa da água o mais rápido possível, se for possível realizar este procedimento em dupla.
Chamar o Corpo de Bombeiros Militar (193), SAMU (192) 
Enquanto estiver aguardando colocar a vitima de afogamento de costas no chão firme, mantendo a mesma aquecida.
Checar se a vitima esta consciente, para isso, se souber chame pelo nome da mesma e fique tentando realizar a manutenção da conversa indagando sobre outras informações, se for preciso verifique a pulsação dela;
Se após esta pequena intervenção a vitima mostrar sinais de recuperação, procure acalmar a vitima;
Caso a vitima não recupere a consciência com essa pequena intervenção, não reagindo aos estímulos externos e nem interagindo com o ambiente, será necessário realizar manobras de cardiorrespiratórias o mais rápido possível.
4) O QUE NÃO DEVE SER FEITO
Não se deve em maneira alguma oferecer líquidos para á vitima de afogamento, principalmente se estiver inconsciente.
Não se deve colocar a vitima de afogamento na posição sentada.
5) QUAIS OS RISCOS?
Sim, quando uma vitima de afogamento não recebe atendimento adequado ou permanece durante muito tempo embaixo d’água pode apresentar sequelas respiratórias e neurológicas devido ao longo tempo que o cérebro e demais órgãos ficaram sem oxigênio.
6) COMO FAZER A VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA E MASSAGEM CARDÍACA.
VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA EM CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS.
A primeira providencia é acionar os serviços especializados de resgate, SAMU (192) e Bombeiros (190), passando toda a informação pertinente (endereço e situação da vitima);
A segunda é colocar a vitima de afogamento de costa apoiada no chão. Em seguida, posicione a cabeça da vitima alinhada ao corpo, inclinando levemente para trás, com o queixo virado para cima;
A terceira é verificar se há objetos estranhos dentro da boca da vitima (dentaduras), procure remover com cuidado;
A quarta providencia e Utilizar o dedo polegar, puxe a mandíbula para frente para facilitar a passagem de ar. Tape o nariz da vitima com a outra mão.
A quinta providencia o socorrista deve inspirar o ar profundamente e segurar o ar nos seus pulmões;
A sexta providencia é colocar os seus lábios firmemente de encontro à boca da vitima, soprando logo em seguida, de modo a empurrar o ar para as vias áreas da vitima;
A oitava providencia é continuar realizando este procedimento de forma alternada com a massagem cardíaca;
O socorrista deve prestar atenção com relação ao acompanhamento do pulso da vitima e também com relação à coloração da vitima;
Se a vitima não apresentar o movimento toráxico é porque o ar não esta chegando aos pulmões da vitima, e inspiração do ar não esta sendo aplicada de forma correta.
 MASSAGEM CARDÍACA


Essa técnica serve para devolver e/ou reestabelecer a circulação a vitima.
Primeiro passo é localizar de forma rápida e segura o apêndice xifoide. Para isso deve se localizar o osso externo, o último ponto de ligação entre as costelas;
A sua ação deverá acontecer aproximadamente 2 dedos acima deste ponto. O coração é massageado entre o externo e a coluna;
Em seguida se posicione ao lado da vitima, de preferência ajoelhado, de modo que fique com a costa reta e tenha mobilidade para realizar as manobras. Com os braços totalmente esticados e mãos apoiadas sobre o corpo da vitima em um único ponto (osso externo);
A posição das mãos, que devem estar uma sobre a outra, com os dedos entrelaçados, tocando apenas em um ponto;
Inicie a manobra cardíaca, que deve ser feita de forma rápida com movimentos fortes e precisos;
O tórax precisa ceder pelos 3 cm, em média, para que o coração seja pressionado pelo osso externo;
Quando o socorrista estiver sozinho o ideal é que esse procedimento seja feito de forma rápida para tentar aproximar a frequencia cardíaca (em média 100 batimentos por minuto).
 EM BEBÊS
Em bebês, devido a sua fragilidade e formação óssea diferente de um adulto ou jovem, a massagem cardíaca e a insuflação de ar são aplicados de forma diferenciada.
Coloque a criança em local plano e rígido (chão, porta de madeira);
De barriga para cima e com a cabeça inclinada para trás. Em bebês muitos pequenos é aconselhado envolver o corpo da criança com as duas mãos na altura do coração;
Afrouxe totalmente a roupa do bebê;
Realize a compressão do tórax da criança na altura do coração, utilizando os dedos polegares, fazendo 3 massagens para 1 ventilação;
Neste caso a ventilação é diferenciada, o socorrista deve envolver a boca e o nariz do bebê com a sua boca e inspirar de forma cuidadosa o ar para os pulmões do bebê.
RISCOS EXISTENTES
Pode ocorrer fraturas dos ossos da costela (tórax);
O ideal é que este tipo de procedimento seja realizado em dupla, pois é extremamente cansativo somente para um socorrista e/ou emergencista.

ATENÇÃO:
MASSAGEM CARDÍACA E VENTILAÇÃO EM:
BEBÊS: 
CRIANÇAS: 
ADULTOS: 

DIABETES MELLITUS : O INIMIGO INVISÍVEL


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Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Sintomas
* Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
* Aumento do apetite;
* Alterações visuais;
* Impotência sexual;
* Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
* Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
* Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
* Distúrbios cardíacos e renais.
Fatores de risco
* Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
* Hereditariedade;
* Falta de atividade física regular;
* Hipertensão;
* Níveis altos de colesterol e triglicérides;
* Medicamentos, como os à base de cortisona;
* Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
* Estresse emocional.
Recomendações
* O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;
* A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;
* Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
* O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
* O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;
* Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;
* O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.
Tratamento
O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.
O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.
Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.